terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Diferença entre o uso da luz natural e da luz artificial

Luz artificial VS luz natural.
O ano passado comprei umas fitas led e quando me aventurei nos Canarios, experimentei a luz.
Nos exóticos sempre estive renitente em usar, mas resolvi meter nas voadeiras para acelerar a muda, e como tenho uma bateria de criação por cima da gaiola de desmame, a fita sobrava e estiquei a essas gaiolas.
Por coincidência tinha crias nascidas na mesma altura, umas com luz e outras sem e reparei que o progresso das crias com luz artificial foi bastante superior às outras, desenvolvendo-se mais depressa e saindo do ninho mais cedo, só falta ver quando ficam independentes a comer

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Minha Criação de Diamantes Mandarins Bico Amarelo

O Diamante Mandarins de Bico Amarelo (BA) é uma variante / mutação um pouco rara e muito pouco vista em exposições cá em Portugal.
Quando pensei começar a criar passarinhos, fui a uma loja e comprei 1 casal de mandarins dos pequeninos. Depois comecei a interessar-me mais pela criação desta espécie e fui lá a mesma loja comprar mais um casal, casal esse que em 4 posturas, em que só 3 delas teve crias, nasceram 13 crias de variadas mutações entre elas  5  BA (3 machos e 2 fêmeas).
Guardados e levados a algumas exposições somente tirei um 1º lugar na exposição do meu clube.
São passarinhos com bom desenho mas o tamanho é muito abaixo do standart, depois de algumas conversas com criadores mais experientes e muitas mais pesquisas, resolvi  começar com eles como se de uns passarinhos selvagens se tratassem (F0) a designação, juntando parceiros com maior porte, na tentativa de aumentar o tamanho mas mantendo na nessas filhos o gene do BA, 
Assim com 2 machos clássicos e 2 fêmeas diluídas, o 5 que era 1 macho diluído morreu entretanto, juntei aos machos 2 fêmeas brancas quase seladas (portadoras de BN) e as fêmeas 1 BN e um Clássico, desses cruzamentos resultaram cerca de 30 mandarins de várias mutações, mas todos eles portadores de BA.
Depois de seleccionados uns quantos, pois nem todos saíram com aumento no porte, lá levei uns dos melhores a exposição de Castelo de Vide e tirou um 1º lugar com 90 pontos e comparando com outros o porte ainda tem de melhorar um pouco mais.
A participação nesta exposição foi muito importante pois é uma se não a mais importante no que diz respeito a aves exóticas no nosso país.
Tive alguns interessados nos meus mandarins expostos e acabei por ceder lá 1 e depois da exposição mais uns, a criadores com muitos km a frente de mim no que diz respeito à criação de mandarins, o que me deixa contente pois parece que afinal estou a fazer um bom trabalho.
Esta epoca 2014/2015 vou fazer 3 coisas com os BA.
  1. Juntei dois casais BA (F0) com um portador BA (F1) num deles o BA e macho e noutro fêmea
  2. Juntei um casal BA/BA
  3. Juntei portador BA/ portador BA
Com isto quero o que?
Saber se eles realmente aumenta por genes ou pela alimentação, factor que também melhorei resultado de muitas conversas, conselhos e pesquisas junto de outros criadores não só de exóticos como também de canários, afinal a alimentação e os cuidados para uns servem para os outros.
Sei que da com a opção 1 vou ter 50% de hipóteses de tirar crias BA já com algum porte.
Na opção 2 vão ser todos BA mas à partida serão crias mais pequenas, a não ser que alimentação contrarie a genética.
na 3ª opção as crias terão já o porte dos pais mas as hipóteses de saírem com BA é de 25%.
Aqui ficam umas fotos de alguns dos casais e iniciais e dos novos
Macho Bico Amarelo F1


Macho BA Diluido (já não existe)

Macho BN que juntei a uma das fêmeas BA

Fêmea BA  
Fêmea BA 

Fêmea BA 


Comparação entre o BA e o normal



Fêmea de muito bom porte branca portadora de BN
Não é bem branca pois tem escuro na sela quase sendo uma selada

Palmarés

Ano 2013
Estreia em exposições
1ª Exposição
Castelo de Vide, 7º ERYTRHURA
nenhuma ave pontuo
2ª Exposição
Almada, 37 Exposição do C,O,A, ( fui eu quem fez o cartaz)
1º Lugar Mandarin Bico Amarelo
1º Lugar equipa híbridos exótico\ Exótico (bico de prata, bengalim)
1º e 2º lugar Híbrido Exótico| exótico (bavette/ domino)
3ª Exposição
Guimarães 68º Campeonato Nacional
1º Lugar equipa híbridos exótico\ Exótico (bico de prata, bengalim)
1º  lugar Híbrido Exótico| exótico (bavette/ domino)

Ano 2014
Castelo de Vide, 8º ERYTRHURA  (fui eu quem fez o cartaz)
1º Lugar Mandarim Bochecha Negra Dorso Claro
1º Lugar Diamante Estrela Castanho
1º Lugar equipa híbridos exótico\ Exótico (bico de prata, bengalim)
Matosinhos, 9º Campeonato internacional do Atlântico

domingo, 25 de novembro de 2012

1º passo para a criação de Agraponis Roseicollis

Depois de muita coisa escrita encontrei este blogue do Ricardo que eu aqui copio na integra pois não me parece que haja nada a acrescentar  o link do blogue dele é este
http://roseicollis-do-ricardo.webnode.pt/

Criação Agapornis Roseicollis


Criação


Antes de começar sua criação, verifique o local onde irá colocar as suas aves para que elas habitem de maneira satisfatória.
Não tome decisões precipitadas, na aquisição de aves.
Adquira aves de qualidade, sexadas, anilhadas e de preferência em criadores que garantam uma boa alimentação, higiene nas aves e instalações, que usem uma habitação correcta e adequada para a criação das mesma e que prezem o seu bem estar e a saúde.
Escolha aves jovens com idade até dois anos, apesar das aves reproduzirem até ao 10 anos de idade.
A questão mais complicada que existe na criação dos agapornis é distinguir os machos das fêmeas (espécies onde não há dimorfismo sexual). Esta é a maior dificuldade que muitos encontram quando desejam iniciar a sua própria criação.
Mesmo para criadores mais experientes é díficil distinguir o sexo das aves, principalmente em aves jovens e que ainda não criaram. Um método infalível onde as probabilidades são de 99,9% para a determinação do sexo dos agapornis, é a analise por DNA que por amostra de sangue ou de penas. 
Alguns cruzamentos tem mutações auto sexadas, ou seja, ligadas ao sexo, e a partir daí, pela cor, pode-se determinar desde pequeno o sexo das crias.

Exemplo: Macho Verde portador de Lutino vs Fêmea Verde = As crias verdes são machos e fêmeas, e as crias Lutino são todas fêmeas.

Nas aves adultas consegue-se diferenciar mais facilmente o sexo por apalpação dos ossos da bacia que são mais largos e arredondados nas fêmeas e mais apertados e pontiagudos nos machos. As fêmeas também são ligeiramente maiores e têm a cabeça e o abdomen mais arredondado que os machos. Mas mesmo assim é um método onde podem existir algumas falhas.





Depois do acasalamento e do macho galar a fêmea surge o 1º ovo, são colocados em dias alternados, de 4 a 8  por postura. Os ovos eclodem após 21 a 23 dias.
Normalmente, ocorrem nascimentos em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias. Assim, temos crias da mesma ninhada, de diferentes tamanhos. Para evitar esse problema, podemos retirar os ovos à medida que vão sendo colocados para devolvê-los ao ninho após o término da postura, o que não é aconselhável para criadores iniciantes.
 
As anilhas devem ser colocados nas crias entre o 8º e o 12º dia do nascimento. Coloca-se as aninhas deixando os dedos da cria na horizontal, sendo 3 para frente e 1 para trás.



 

Após 25 dias, a perda de crias é praticamente nula. O "desmame" é após os 60 dias. Algumas fêmeas, antes do desmame, tentam expulsar as crias dos ninhos para iniciar uma nova postura, chegando mesmo a arrancar as penas das crias. Para tentar evitar esta situação, deve-se limpar o ninho e colocar aparas.
Algumas fêmeas podem arrancar as penas dos filhos sem ser na época da criação. Isso deve-se principalmente à carência de vitaminas que é encontrada no caule das penas, no sangue. Elas costumam arrancar essas penas na época de criação e alimentar os próprias crias.
Após a separação dos pais, deve-se colocar as crias num gaiola ou voadeira , pelo menos com 1 metro de comprimento para que possam voar e desenvolver a sua musculatura.
Não se deve mexer no bando formado até que realize a primeira muda de penas, 5 a 6 meses após o nascimento. Durante o período da muda, as aves costumam apresentar febre, parecendo até mesmo doentes. Esse é um período perigoso que requer muita atenção quanto à alimentação das crias.



 Ninhos


Podem ser horizontais ou verticais. A parte do fundo, convém ter uma superfície côncava, onde a fêmea coloca os ovos. Mas se não tiver a concavidade não à problema, isto porque os agapornis fazem a construção do ninho.
A medida mais usada  para os ninhos horizontais é de 25cmx16x16.
Coloque folhas de palmeira na gaiola para que a fêmea prepare o ninho à sua maneira. Os Agapornis de aro branco (Fischeri, Personata, Nigrigenis) carregam a palha ou folhas de palmeira no bico inteiras.
Os Roseicollis colocam os fios de palha ou palmeira entre as penas do rabo e levam-nas para o ninho. Dentro do ninho as fêmeas soltam a palha e fazem movimentos circulares. Nos Roseicollis quase sempre só a fêmea faz este trabalho, mas por vezes existe machos que ajudam nesta tarefa.
 
 

Uma situação pouco comum, macho Roseicolli a ajudar a sua fêmea na tarefa da construção do ninho.
 




Reprodução

 

Devo criar em gaiolas ou em viveiros?
A criação de agapornis pode ser feia tanto em viveiro como em gaiolas individuais, dependendo do espaço, tempo, e principalmente dos nossos objetivos na criação. Podem ser gaiolas com medidas de 80x50x50cm; já um viveiro para criação em colônia, vai depender da quantidade de casais que se deseja ter.
Um viveiro de 2 metros de comprimento por 1 metro de altura e 1 de profundidade, caberá à vontade 4 a 5 casais. É importante que se tenha mais ninhos que o número de casais, diminuindo assim o risco de lutas inesperadas entre fêmeas.
Eu crio em gaiolas individuais o que me  proporciona um controle genético maior e uma reprodução mais rápida e acertada, ao passo que em viveiro é difícil um controle genético a 100%.


Anilhas


Anilhas de identificação: os diâmetros  são os seguintes:5,0mm Roseicollis Longfeathers.4,5mm para Roseicollis, Personata, Fischeri e Taranta.4,0mm para Nigrigenis, Liliane e Pullaria e 3,7mm para Cana.


Saúde / Profilaxia


Profilaxia são as medidas preventivas necessárias para se evitarem doenças e abrangem alimentação e higiene. Quanto à higiene, devemos desinfetar com alguma regularidade as gaiola, poleiros, grades, comedouros, bebedouros e os tabuleiros. 


Sintomas de Doenças


Quanto mais observarmos as nossas aves melhor, mais facilmente podemos detectar alguma tipo de sintoma de doença. Quando detectada, devemos isolar a ave das restantes o mais rapidamente possível. Alguns sintomas podem ser;  Apatia, a ave fica no fundo da gaiola muito tempo, com as penas arrepiadas, não se alimenta, as fezes são verdes e a respiração é afogante.



Ler mais: http://roseicollis-do-ricardo.webnode.pt/cria%C3%A7%C3%A3o/
Crie o seu website grátis: http://www.webnode.pt

1º Passo para a Criação de Diamantes Mandarins


Antes de tudo 1º faz visitas a varias casas de pássaros, evita os centros comerciais pois foi dos sítios mais caros e onde vi as aves mais mal tratadas, 
Escolhe bem o tamanho da gaiola a que vulgarmente chamam de viveiro, que anda a volta dos 20€ com aquela divisória no meio serve, mas se pensam em criar  tenta logo comprar uma coisa maior e tens muitas opções, em madeira em plástico e a aço galvanizado, tudo isto no sentido de dar boas condições de vida aos pássaros.
Atenção que os Diamantes Mandarins há 2 categorias os chamados de Gigantes ou de exposição que são maiores e também mais caros, mas se depois tiveres interesse em levar algum a um concurso tens mais hipóteses de um bom resultado com um destes.

Diamante Mandarin é apreciado em todo o mundo. Um de seus atrativos é a imensa variedade de desenhos na plumagem, cria o ano todo não convém é fazer mais de 3, adapta-se a qualquer meio, em climas frios ou quentes, em pequenos ou grandes espaços e além disso, não tem nenhuma exigência extraordinária. Enfim, trata-se de um pássaro fácil de se ter, muito indicado para principiantes na criação de aves.

         Um dos prazeres de criá-lo é que através de acasalamentos programados você pode obter Mandarins de centenas de cores das mais diferentes, distribuídas em belos e harmônicos desenhos sobre a plumagem. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, chamadas de mutações, que foram obtidas dessas 8 (vide box). Para conseguir pássaros de cores diferentes, você deve sempre cruzar um de cor básica, por exemplo, como o Cinza, com um mutante como o Peito Negro.
Na primeira ninhada vão nascer todos Cinzas, mas portadores do gene Peito Negro. Daí, você pega um desses filhotes portadores desse gene e cruza com outro Peito Negro. Nascerão Cinzas e também uma mescla dos dois, ou seja, Cinzas com Peitos Negros. Para perpetuar essa cor nova, você precisa cruzá-la com Peitos Negros ou portadores do gene Peito Negro e depois, com o tempo, com exemplares da mesma cor. O mais comum é o Cinza ou Zebra (corpo cinza-amarronzado com branco, listras negras na cauda e, só no macho, listras pretas e brancas na garganta, marcações alaranjadas nos lados da face e pintinhas brancas nos flancos); o Canela, Prateado, Ágata (Canela com bordas das penas grandes em branco), Mascarado (bege bem claro), Dorso Pálido (Cinza-claro), o Branco e o Albino (olhos vermelhos). Exemplos de mutações: com tapete e bico amarelo (o original é vermelho), Cinza de Bochechas Negras ( o mais raro); Peito Negro; Peito Laranja; Bochecha Castanha; Pheo (creme claro com ponta das penas em tom mais forte), Creme; Pingüim (capa preta com o corpo branco ou prateada com branco etc) etc.

         As instalações sempre com malha fina. Gaiola de metal, ideal para até 1 casal e seus filhotes - 40cm de altura x 60 de comprimento x 30 de profundidade. Gaiola criadeira de metal para até 30 filhotes com 12 dias até 18 meses, quando começam a acasalar - 35cm altura x 1,40 de comprimento x 60 de profundidade. Viveiro para até 40 casais com armação de ferro, os 4 lados fechados e teto todo coberto com telhas de barro e algumas de vidro, com 2 m de largura x 2 de comprimento e com maior número de ninhos do que de casais para não haver disputa. Poleiros de várias espessuras para exercitar os dedos.

         Higiene: o recomendado aos pássaros em geral. semanalmente lavar gaiola, comedouros e bebedouros com solução de 20 Lt de água para 100 ml de cloro. Os comedouros e bebedouros devem ficar imersos no cloro durante cerca de 4 dias (providencie substitutos). Depois lavá-los com água corrente e deixar secar ao natural. Mensalmente, raspar com uma faquinha os poleiros, lavá-los com sabão e escova e secá-los bem ao sol ou no forno para não ficarem úmidos , evitando o aparecimento de fungos.

         A alimentação consiste em diariamente, 3 partes de painço, 1 de alpiste, verduras (exceto alface), (colocar uma folha entrelaçada na grade); farinhada - para até 12 pássaros, sendo 1 colher (café) de farinhada por pássaro e na época de procriação 1 colher (sobremesa) - 1 ovo cozido, 10 colheres (sopa) de farinha de rosca, 8 a 10 gotas de óleo de fígado de bacalhau.
Suplementação: Manter sempre na gaiola para cada pássaro - 1 colher (sopa) de areia branca (em aviculturas), 1 colher (café) de sais minerais e 1 colher (café) de farinha de ostra.

         A reprodução começa aos 9 meses. Identifica-se facilmente o macho da fêmea no Mandarim Cinza (videm item cores); nas outras variedades é melhor observar - só o macho canta e o vermelho do bico da fêmea é mais pálido. Põe de 4 a 6 ovos que eclodem em cerca de 12 dias. Após cerca de 2 semanas já se alimentam sozinhos e aos 18 dias começam a voar. Os jovens são identificados pelo bico marrom-escuro quase negro. Ninho externo de caixa de madeira ou cestinha de vime de cerca de 14 cm de altura e 12 de diâmetro (colocada inclinada a 50 graus, para não cair os ovos, e amarrada nas grades da gaiola com arame). Material: capins em geral, sendo preferível o Barba de Bode e a Grama Japonesa, algodão e desperdicios de panos.
Colocar no fundo da gaiola para o pássaro pegar.
Saúde: ave rústica, não apresentado nenhuma doença em particular. Em situações adversas e de estresse, costuma arrancar penas do corpo com freqüência, o que faz também na falta de material para fazer o ninho ou em gaiolas superpovoadas.
Vida média: aproximadamente 8 anos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Rosicollis e Caturra

Os meus novos casais reprodutores  casal de (Agraponis Rosicollis, e Caturras) não estão anilhados e foram adquiridos a um criador federado do COA, e são de 2011, já criaram e agora o criador esta-se a dedicar aos canários. Por enquanto ainda se estão a ambientar a casa e ao novo dono, são muito mais barulhentas que os Exóticos mas principalmente os Rosicollis são mesmo lindos, as caturras em principio são para vender ou trocar por outro casal de Agraponis

domingo, 4 de novembro de 2012

Os meus Passaros

Estes pássaros foram adquiridos na AVES -TRUZ 
de: Manuel Bruno Gil Vitorino
Estrada da Algazara, 26-B
21 259 6763 -- 91 910 4807
e-mail: avestruzfeijo@hotmail.com´

a ele o meu muito obrigado pela orientação